a bola
“inteligente”.
Depois do teste bem sucedido, feito no mundial de
clubes, no Japão no final de 2012, a FIFA confirmou esse ano, o uso da bola com
chip na Copa Das Confederações e no Mundial do Brasil em 2014. Esse
dispositivo, denominada Tecnologia da Linha do Gol (GLT), emite um sinal
instantâneo para os árbitros quando a bola ultrapassar a linha do gol,
diminuindo o número de lances polêmicos relacionados à validação ou não de
gols, como o de 2010 na África do sul, entre Inglaterra e
Alemanha, na qual a bola bateu a no travessão, depois da linha do gol e saiu,
mas não foi validado pelo arbitro, prejudicando a seleção da Inglaterra e
outras seleções com lances parecidos, em outras copas.
Mas como funcionará essa tecnologia?
Esse
sistema usado é chamada de RFID, em português significa Identificação por Rádio
Frequência, um método de identificação automática através
de sinais de rádio, que recupera e armazena dados remotamente através de
dispositivos chamados de tags RFID.
Uma tag RFID é um pequeno objeto, que pode ser colocado em uma pessoa, animal
ou produto. Ele contém chips de silício e antenas que lhe permitem responder
aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora. No caso do futebol, o
chip ficará dentro da bola, câmeras instaladas ao redor do campo e 4 bases para
receber e enviar a informação, ou seja, quando a bola passar da linha do gol,
um aviso é enviado para um dispositivo (parecido com um relógio), que ficará no
pulso do árbitro
Mesmo com o dispositivo, o
árbitro tomará a decisão final, e se por algum motivo tiver duvida, poderá
usa-lo ou não, assim, “o árbitro será a pessoa mais importante nesse processo”,
explicou o secretário geral da FIFA, Jerome Valcke.
Essa tecnologia foi considerada uma “espécie de revolução”
para o mundo do futebol, pois vai ser usada pela primeira vez nos gramados,
porém, restringida apenas a linha do gol, pois segundo o presidente da FIFA,
Joseph Blatter, o futebol deve manter sua “face humana”, com erros e acertos.
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